ELE PERGUNTOU. ELA RESPONDEU SIM.
segunda-feira, 13 de junho de 2016
Na passado dia dez de Junho, celebrámos o nosso décimo segundo aniversários juntos como um casal. Wow doze anos! Se não te parece assim tanto, tenta imaginar uma criança com essa idade. Pois, parece-me uma vida. E tem sido uma aventura também, posso-vos dizer isso.
Amor, essa palavra que o ser humano sentiu necessidade de inventar para expressar um dos maiores sentimentos de sempre. Se procurares no dicionário, vais reparar que a palavra amor é uma das que tem mais significados quando comparada a outras palavras. No entanto se perguntares a alguém o que é amor, vão quase de certeza sentir dificuldade a explicar.
Nunca acreditei em amor à primeira vista. Até ao momento em que o vi pela primeira vez a virar a esquina da rua. Até hoje não consigo pôr por palavras o que senti naquele momento, mas acredito que tenha sido maioritariamente uma mistura entre a certeza que iríamos passar uns bons anos juntos e que se iria tornar uma das pessoas mais importantes na minha vida.
Não posso dizer que ele tenha sentido o mesmo na mesma altura. Mas isso nem me passou pela cabeça no momento devido a estar tão estupefacta a olhar para ele e a absorver tudo o que tinha para dar.
Ainda me lembro do primeiro dia que passámos juntos, mas não vou partilhar os detalhes convosco. São demasiado pessoais e quero-os a todos só para mim. Em vez disso, vou saltar até ao dia em que ele me veio visitar a Lisboa.
Demos passeios pelo jardim e fomos até ao cinema no final do dia e, antes dele voltar para casa em Cascais, ouvi a pergunta que até hoje ficou para a história "Então e já te posso chamar de minha namorada?". Foi sem dúvida das coisas mais queridas e que me marcou para sempre. A melhor pergunta que alguma vez recebi! Claro que a minha resposta foi um tímido "sim" e desde então contamos os anos a passar por nós.
Depois disso, as nossas vidas resumiram-se a escapar às aulas para estarmos juntos. Passar dias fechados no quarto. Viajar juntos. Mais tarde, comprámos uma casa juntos em Portugal e juntámo-nos oficialmente. Uns anos mais tarde, o David decidiu mudar-se para a Holanda. Pessoalmente, foi tudo muito repentino e senti-me completamente perdida e devastada.
Depois de um ano de relação à distância, entre algumas visitas aqui e ali, muita depressão e ponderação de certos factores importantes, finalmente percebi que não conseguia passar mais tempo longe da pessoa mais importante da minha vida e que mais me fazia sentir completa. Por isso, decidi que era altura de me mudar junto com ele e foi a melhor decisão que podia ter tomado.
Nem tudo foi um mar de rosas. Também passámos por momentos menos bons. Mas sinceramente acredito que esses momentos nos fizeram crescer bastante e chegar ao ponto de equilíbrio que vivemos hoje em dia.
Crescemos juntos (bolas eu tinha quatorze anos quando nos conhecemos). E isso é uma das coisas que eu mais gosto na nossa relação. Conhecemo-nos tão bem. Cada vez que olho para trás no tempo, riu-me tanto com o que costumávamos ser e fazer e o melhor de tudo é que temo-nos um ao outro para partilhar esses momentos.
Doze anos passaram-se e aqui estamos nós a viver como adultos. Temos uma casa (bem, duas), uma filha e continuamos a crescer juntos e a ser nós próprios.
Acredito que a minha vida começou quando o conheci e por isso não podia estar mais grata.
Cacogavalinho-te.
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