FACTOS ALEATÓRIOS (E EMBARAÇOSOS) DE UMA MININÊS

Para que possam conhecer um pouco mais da minha essência, lembrei-me de partilhar convosco umas quantas coisinhas que me fazem rir bem alto cada vez que as relembro.

Estes não são apenas factos aleatórios sobre mim, mas antes factos que provam o quão inocente e genuínos somos enquanto crianças, que não só acreditamos em tudo o que os adultos nos contam como criamos as maiores histórias nas nossas cabecinhas. Pelo menos até a sociedade estragar tudo!

Enquanto a maioria sentiria que estes são factos demasiado vergonhosos para partilhar publicamente, juro que me divirto tanto que nem quero saber. Espero que se divirtam tanto como eu!



  1. O meu avô costumava dizer-me que as cenouras faziam os olhos ainda mais bonitos. No meu entender, isso significava olhos azuis ou verdes. Por isso, eu comia as cenouras cozidas todas (que até hoje detesto), corria até ao meu quarto e secretamente passava horas em frente ao espelho enquanto fechava os olhos com força e esperava que ao abrir mudassem de cor. Ahem, comentários para quê?
  2. O meu pai e o meu irmão diziam-me que se eu ficasse pendurada por um longo período de tempo iria crescer bastante e rápido. Lá vamos nós outra vez... Claro que sempre quis ser mais alta e, apesar deles andarem sempre a tramar das suas comigo, obviamente que me iria pendurar no beliche até sentir os meus braços prestes a cair. Alguma diferença? Um pouquinho menos ingénua hoje em dia, e talvez mais musculada nos braços, já a minha altura estagnou por completo no metro e meio.
  3. Esta então é qualquer coisa, preparem-se. Aos seis anos juntei-me nos escuteiros a pensar que ia para a tropa. Lembro-me de estar decepcionada a conversar com os meus pais quando descobri que nos escuteiros não ia aprender a mexer com armas. Eu sei, ignorância é uma bênção, só que não.
  4. Todas as noites eu acordava a meio da noite para pedir um copo de água a minha mãe. Mas porque sempre fui uma criança bastante medricas e tinha medo que o monstro me pudesse ouvir primeiro, contava até três no meu pensamento e chamava a minha mãe com todos os meus pulmões. Coitado do meu irmão a dormir no mesmo beliche. Se estás a ler isto desculpa, but no regrets
  5. Apesar de maricas, sempre adorei a adrenalina de me sentir assustada. Por isso, independentemente da quantidade de vezes que me dissessem para não ver isto ou aquilo, claro que eu não podia perder a oportunidade. Tenho até hoje na memória guardadas as imagens de uma banda desenhada de terror que o meu irmão tinha. Era tão agressiva que me fez acordar todas as noites seguintes durante semanas com medo do "homem mau" que estripava tudo e todos. Valeu a pena na mesma!
  6. Quando o tempo estava bom, costumava passar horas sentada no penico enquanto brincava com Lego no quintal. Na verdade, ficava tanto tempo sentada que acabava sempre por sair com a marca do bacio estampada no rabo e as pernas dormentes (quem nunca?). Tenho inclusive uma fotografia guardada, mas em vez disso deixo-vos esta que toda a gente gosta. E agora já sabes porque estava a sorrir aqui (olha o Lego lá ao fundo. haha).

Consegui sacar um sorriso? Espero que sim. 

Podia passar aqui o dia a contar-vos as minhas peripécias de criança inocente, mas agora é a vossa vez de partilhar aí uma histórinha embaraçosa. Vá lá! 


2 comentários